Mostra Colettiva Preta

Colettiva Preta

Mostra multicultural de Mulheres Negras


 

     O Festival Colettiva Preta, Mostra Multicultural de Mulheres Negras promove o fortalecimento e apoio aos empreendimentos sociais e empreendedorismo liderados por mulheres negras, periféricas com foco na geração de renda, trabalho digno e defesa de direitos. .

O formato do festival abrange a realização de rodas de conversa, oficinas, apresentações artístico culturais, mostra de produtos culturais da gastronomia, moda, artesanato, trabalho manual, artes, cênicas, visuais, literatura, produção audiovisual,  que representam as manifestações da produção cultural, economia criativas e tecnologias sociais periféricas. 

Durante o ano de 2022 foram realizados 5 edições com apoio do Centro Cultural da UFG- Universidade Federal de Goiás, que impactou diretamente 18 empreendimentos gestados por mulheres negras, possibilitando a geração de renda, autonomia, empoderamento, enfrentamento a vulnerabilidade econômica e desenvolvimento de ações de impacto socioambiental e cultural. 

1º Edição Julho das Pretas

 A proposta do Festival surgiu a partir da necessidade de gestar espaços e ações de enfrentamento ao racismo, e de superação dos efeitos provocados pela pandemia da COVID-19, criando oportunidades de recuperação econômica, geração de renda, difusão cultural, impactando diretamente empreendimentos gestados por mulheres negras, indígenas e periféricas. Com isso, propõe ser uma ação colaborativa de conexão ancestral, de força e encontro de potências que protagonizam processos de empoderamento e de emancipação econômica, política e social da população negra, sobretudo as mulheres negras. 

 A  continuidade desta iniciativa propõe uma agenda permanente no formato de circuito Festival Colettiva Preta, Mostra Multicultural de Mulheres negras, em diversos espaços comerciais e culturais no estado de Goiás, podendo assim ampliar e se consolidar como importante ação de fortalecimento da economia criativa, baseadas no impacto socioambiental e fortalecimento de negócios liderados por mulheres negras. 


Texto- Gestoras Colettiva Preta


2º Edição Culturas Populares

Atentas aos sinais da necessidade de um novo caminho necessário para a humanidade, posto as crises sociais, econômicas, políticas e no contexto de raça e gênero que se acumulam ao passar do tempo, procuramos olhar para a inteligência do coletivo, a cooperação e colaboração, ao trabalho em rede, para de alguma forma fazer parte de alguma solução, por menor que seja, aos nossos territórios, nossa comunidade, nossas famílias.

Buscando fazer juntas como empreendedoras e batalhadoras de diversas causas que sempre culminam em um mesmo movimento: o desenvolvimento local com justiça social, causa esta que sempre esteve presente na missão, visão e valores da Colettiva Preta.

Caminhando, escutando, aprendendo e fazendo juntas, não paramos.

E em 13 de agosto em parceria com a Universidade Federal de Goiás – Centro Cultural UFG , em parceria salutar e vigorosa teremos nossa segunda edição: “Culturas Populares – Exposição Multicultural de Mulheres Negras // Colettiva Preta”


Sobre Cultura Popular

A cultura popular representa um conjunto de saberes determinados pela interação dos indivíduos. Ela reúne elementos e tradições culturais que estão associados à linguagem popular e oral. Assim, a cultura popular inclui o folclore, o artesanato, as músicas, as danças, as festas, dentre outros.

Nos compete trazer tema em nosso bojo para a nossa cultura popular

Expositora da Colettiva Preta, Nossa Anfritiã Milca Francielle é uma grande representante da Cultura Popular no Estado de Goiás.

 

Na programação tivemos apresentações artísticas, rodas de conversa, oficinas provendo uma articulação em rede com organizações, grupos e coletivos de mulheres negras, quilombolas e indígenas.

A força do coletivo, a força da Colettiva é assim, das adversidades busca-se a solução na diversidade.

Juntas somos mais fortes.


Texto: Renata Caetano

Atriz e Artesã


3º Edição Política e Culturas Periféricas

Uma das pautas mais importantes deste mês foi a defesa do Estado Democrático de Direito. Vimos ecoando por todo País a leitura da Carta em Defesa da Democracia e da Justiça. A luta pelo território também esteve bastante presente.

Por fim, mulheres de várias regiões da Amazônia se reuniram em eventos para discutir ações de proteção ambiental.

Aqui na Colettiva estamos em consonância, nossas rodas, oficinas, apresentações permearam temas relevantes para a Sociedade e em específico as Mulheres Negras, Quilombolas e Indígenas.

Nossa anfitriã Erika Santos, conduziu os diálogos pelo dia. Erika Santos compõem a Diretoria Executiva da Colettiva Preta, é empreendedora social, gestora cultural, produtora de moda e criadora da Njinga Moda Afro, atua também na gestão de projetos de impacto socioambiental do Grupo Pretas de Angola e do Fórum de Religiões de Matriz Africana do Estado de Goiás.

Na roda de conversa, que aconteceu pela manhã tivemos ao centro da roda as mulheres indígenas Rafaella Karaja e Rosa Kabemba trazendo ao bojo da discussão mulheres indígenas artesãs. E estendo a discussão para território e meio ambiente tivemos a participação conjunta de Patrícia Elias, geógrafa e pós graduada em impactos ambientais.

No decorrer da tarde, tivemos a roda de conversa diálogos democráticos vozes periféricas, projeto de incidência política do grupo Pretas de Angola, que tem o apoio do Fundo Brasil de Direitos Humanos, parceria institucional do Cajueiro- Centro de Formação e Assessoria em Juventude. A facilitação da roda de conversa contara com as vozes e performances artísticas de Jessica Gomes e Flávys Guimarães.

Encerramos o dia com Coró Mulher, grupo de percursionistas coordenado pela Mestra Geovanna de Castro, que valoriza o papel importante que a mulher desempenha dentro do segmento artístico. Coró Mulher faz apresentações artísticas com o intuito de divulgar, perpetuar e difundir a cultura dos tambores.

Nosso agradecimento sempre, a instituição em nome da Diretora do Centro Cultural UFG Maria Tereza Gomes

E da Diretora de Culturas e Artes Renata de Lima Silva

Um dia 10 de setembro repleto de atividades para troca de experiências, conhecimentos e propostas entre as organizações de mulheres, e articular uma agenda comum como organizações de pretas, quilombolas e indígenas.

Um caminho na luta por mais justiça e menos desigualdades !

Este caminho só construiremos juntas, nós de cá em consonância com participantes, visitantes e público em geral.

Por isso, antes de mais nada, receba o nosso agradecimento.

 

Texto: Gestoras Colettiva Preta.


4º Edição Erês Brincando com os Saberes

Festival Colettiva Preta, Mostra Multicultural de Mulheres Negras, promove ações de enfrentamento ao racismo e promoção da equidade de gênero, criando oportunidades de acesso econômico, geração de renda, difusão cultural, impactando diretamente empreendimentos gestados por mulheres negras, indígenas e periféricas. Com isso, propõe ser uma ação colaborativa de conexão ancestral, de força e encontro de potências que protagonizam processos de empoderamento e de emancipação econômica, política e social da população negra, sobretudo as mulheres negras. 

 

No mês de outubro em parceria com a Universidade Federal de Goiás – Centro Cultural UFG, realizamos a 4º edição: “Erês Brincando com os Sabres" envolvendo as crianças, potencializando projetos e iniciativas culturais de valorização dos saberes culturais das africanidades brasileiras.


Texto- Gestoras Colettiva Preta




5º Edição Novembro Negro

A Colettiva Preta aglutina 32 empreendedoras e autônomas, tendo como foco central a mulher negra, LGBT, oriundas das comunidades tradicionais de terreiros, quilombolas, indígenas, imigrantes e periféricas. Tendo como ações principais: a produção do Festival Colettiva Preta mostra multicultural de mulheres negras, que objetiva gerar consumo e consequentemente renda as empresárias e autônomas, promovemos ações de formação e articulação em rede na defesa dos direitos, trabalho digno e processos de emancipação política, econômica e socioambiental, com foco na população negra. 

No mês de novembro em parceria com a Universidade Federal de Goiás – Centro Cultural UFG, realizamos a 5º edição: “Novembro negro" envolvendo as iniciativas e empreendimentos que compõem a Colettiva Pretas para celebrar o mês da consciência negra e potencializar nossa rede de fortalecimento e construção de uma sociedade antirracista e pelo Bem-Viver.


Texto- Gestoras Colettiva Preta

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